sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

FEIJÃO POR GOTEJAMENTO








PRODUTIVIDADE DO FEIJÃO COMUM (PHASEOLUS VULGARIS L.) EM DIFERENTES SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO, NOS TABULEIROS COSTEIROS DE ALAGOAS


Carlos Heitor de Lima Francisco1
Iedo Teodoro2
Gilson Bernardo dos Santos1
Pablo Vieira Tomas1
José Rodrigo de Araújo Guimarães1
Clíssia Barboza da Silva1

1. Departamento de Solos, Engenharia e Economia Rural - CECA/UFAL
2. Prof. Ms. do Centro de Ciências Agrárias/UFAL/Orientador


INTRODUÇÃO:
A irregularidade da precipitação pluvial no Nordeste brasileiro é o principal motivo dos baixos rendimentos agrícolas da cultura do feijão comum (Phaseolus vulgaris L.), sendo o uso eficiente da irrigação uma das alternativas para melhorar a produtividade dessa cultura. O gênero Phaseolus (feijão-comum) possui mais de 55 espécies cultivadas em cerca de 110 países associados da FAO (Food And Agriculture Organization), sendo responsável por 95 % da produção de feijão. Destaca-se também por ser uma importante fonte protéica na dieta humana (Farinelli et al, 2006). Sendo uma leguminosa herbácea, que se caracteriza por uma dependência extrema às condições meteorológicas para um bom desenvolvimento. Nos países menos desenvolvidos o feijão é cultivado por pequenos e médios produtores, sem o uso de irrigação, por isso, em mais de 60% do seu cultivo observa-se deficiência hídrica em algum estádio da cultura (Gomes et al, 2000). Esse trabalho foi realizado com o objetivo de analisar a produtividade do feijão-comum (Phaseolus vulgaris L.) através de duas formas distintas, utilizando três sistemas de irrigação.

METODOLOGIA:
O trabalho foi realizado na área experimental de agrometeorologia pertencente à Universidade Federal de Alagoas, no município de Rio Largo-AL, (09° 28’ S, 35° 49’ W e 127m), no período de outubro de 2007 a janeiro de 2008. A Cultivar pérola do grupo carioca foi plantada numa área de 25 x 60m, com o espaçamento de 0,50m entre linhas. Foram utilizados três sistemas de irrigação: aspersão convencional, microaspersão e gotejamento. Na aspersão convencional foram utilizados aspersores com espaçamento de 12 X 12m. A vazão média de acordo com a tabela do fabricante é de 1,29m3.h-1, correspondente a uma lâmina média de 9,0mm.h-1. O sistema de microaspersão, utilizado foi do tipo bailarina com espaçamento entre aspersores de 3,0 X 3,0m, com uma vazão de 60,0 l.h-1, que na área de 9,0m2, corresponde a uma lâmina de 6,66mm.h-1. No gotejamento, utilizaram-se gotejadores no espaçamento de 0,40m entre cada gotejador com vazão de 4,0 l.h-1 e o espaçamento entre as mangueiras foi de (0,50m), de forma que cada gotejador cobria uma área de 0,20m2, correspondendo a uma lâmina de 20 mm.h-1. A produtividade estimada em função da área foi feita através da produção de grãos por metro quadro. E com base no peso médio de grãos por planta estimamos a produtividade em relação ao peso de cem sementes.

RESULTADOS:
O rendimento médio foi de 3.078,25 kg.ha-1, considerado abaixo do potencial de produção da cultivar que é de 4.000 kg.ha -1. No entanto superior a média nacional, do nordeste, de alagoas e às encontradas por COSTA (2007) também em Rio Largo-AL com a mesma cultivar que foram de 1.990,45, 1.723,80 e 1.177 kg.ha-1 respectivamente. A produtividade estimada em função do peso médio de grãos por planta nos sistemas de asperção convencional, microasperção e gotejamento foram de 5.673,34, 5.950,60 e 5.139,32 respectivamente, enquanto que os rendimentos obtidos em função da área para o mesmo sistema de irrigação foram de 3.704,21, 3.382,96 e 2.147,69 kg.ha-1. Observa-se que a produtividade determinada em função do peso médio dos grãos por planta foi de 89,4% superior a determinada em função da produtividade por área. Essa diferenca média ocorre porque o número de plantas retirado para obter o número de vagens por planta e o número de grãos por vagem em cada tratamento não representou bem a população existente em um hectare. A irrigação por gotejamento apesar de ser mais eficiente para outras culturas, não mostrou a mesma tendência na cultura do feijão.

CONCLUSÕES:
A produtividade determinada em função do peso médio de grãos por planta foi superior a produtividade encontrada por área. O sistema de irrigação por aspersão proporcionou maior produtividade. O tipo de irrigação mais indicado para a cultura do feijão, dentre os analisados, é a aspersão convencional.

Instituição de fomento: Universidade Federal de Alagoas (UFAL)



Palavras-chave: feijão, irrigação, produtividade

E-mail para contato: agroheitor@hotmail.com

6 comentários:

HEITOR disse...

A irrigação por gotejamento proporciona mais vantagens em relação a irrigação convencional, pois proporciona maior bulbo molhado em relação a raiz da planta de feijão, mas com relação a este trabalho na Universidade Federal de Alagoas a irrigação por aspersão obteve maior produtividade devido a maior taxa de evapotranspiração pois teve maior contato da água com a folha de feijão

HEITOR disse...

A irrigação por gotejamento proporciona mais vantagens em relação a irrigação convencional, pois proporciona maior bulbo molhado em relação a raiz da planta de feijão, mas com relação a este trabalho na Universidade Federal de Alagoas a irrigação por aspersão obteve maior produtividade devido a maior taxa de evapotranspiração pois teve maior contato da água com a folha de feijão

HEITOR disse...

A irrigação por gotejamento proporciona mais vantagens em relação a irrigação convencional, pois proporciona maior bulbo molhado em relação a raiz da planta de feijão, mas com relação a este trabalho na Universidade Federal de Alagoas a irrigação por aspersão obteve maior produtividade devido a maior taxa de evapotranspiração pois teve maior contato da água com a folha de feijão

carlos ferraz disse...

Como obter informações para instalar um sistema de irrigação por gotejamento numa área 500m2 para acai.

carlos ferraz disse...

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garlindajachin disse...

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